ISSN-L: 0798-1015 • eISSN: 2739-0071 (En línea)
https://www.revistaespacios.com
Pag. 71
Vol. 42 (21) 2021 • Art. 5
Recibido/Received: 06/11/2021 • Aprobado/Approved: 13/11/2021 • Publicado/Published: 15/11/2021
DOI: 10.48082/espacios-a21v42n21p05
Rinha UTFPR: relato de uma experiência em rede social
durante a pandemia
Rinha UTFPR: report of a social network experience during the pandemic
LARA, Luiz Marcelo de
1
PEREIRA, Gabrielly de Q.
2
PILATTI, Luiz Alberto
3
Resumo
O presente relato de experiência teve como objetivo analisar uma atividade extensionista voltada para
a saúde mental, a Rinha UTFPR, desenvolvida em período de isolamento social. Trata-se de estudo
documental. O corpus de pesquisa foi composto por publicações realizadas no Facebook. Na análise foi
utilizada a técnica da análise de conteúdo. Nas disputas, no período de 12 dias, foram alcançadas
446.231 pessoas, houve 139.471 engajamentos e 41.841 reações. Conclui-se que a Rinha UTFPR atingiu
os objetivos propostos na sua concepção.
Palavras-chave: extensão universitária, saúde mental, redes sociais, pandemia
Abstract
The purpose of this experience report was to analyze an extensionist activity focused on mental health,
the Rinha UTFPR, developed in a period of social isolation. It is a documentary study. The research
corpus was made up of publications on Facebook. In the analysis the technique of content analysis was
used. In the disputes, in the period of 12 days, 446,231 people were reached, there were 139,471
engagements and 41,841 reactions. It is concluded that the Rinha UTFPR has achieved the objectives
proposed in its conception.
Keywords: university extension, mental health, social networks, pandemic
1. Introdução
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou, em 11 de março de 2020, o surto do SARS-CoV-2 como uma
pandemia. Pandemia é uma epidemia com rápida difusão que afeta um número significativo de pessoas em
escala global (Morens, Folkers, & Fauci, 2009). A gripe espanhola de 1918, ao infectar mais de um terço da
população mundial e matar aproximadamente 50 milhões de pessoas, é o exemplo mais conhecido de uma
pandemia. Outros exemplos importantes: a peste bubônica (peste negra) no século 14, o vírus da Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SARS) em 2003, a Influenza em 1957, 1968 e 2009 com o H1N1 e o HIV/AIDS.
1
Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Brasil. E-mail: luizmarcelolara@hotmail.com
2
Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Brasil. E-mail: gabriellyp@alunos.utfpr.edu.br
3
Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Brasil. E-mail: lapilatti@utfpr.edu.br
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Do nível micro ao macrossistêmico, uma pandemia produz consequências por sua duração, modificações nas
regras e nos hábitos sociais impostos à população mundial e diferentes mobilizações para sua contenção (Duarte,
Santo, Lima, Giordani, & Trentini, 2020). Depois de classicada como pandemia, a Covid-19 foi midiatizada. O
Ministério da Saúde, com foco na prevenção e enfrentamento, fez uso massivo da mass media para manter a
população informada (Croda & Garcia, 2020).
No Brasil, para a contenção da pandemia, foi adotado o distanciamento social. Junto com medidas como
suspensão de eventos, segregação dos grupos de risco, restrições de transporte e quarentena para a população,
as aulas, em todos os níveis de ensino, foram suspensas nas Unidades de Federação (Silva et al., 2020). O
distanciamento social produz paralisia da economia e consequências psicossociais para a população. Entre as
consequências psicossociais, maior vulnerabilidade ao adoecimento mental (Lima, 2020; Moreira, Sousa, &
Nóbrega, 2020; Nabuco, Oliveira, & Afonso, 2020).
A Covid-19, no meio acadêmico, adquiriu prioridade. A questão do adoecimento mental, neste espectro, foi um
dos temas que recebeu atenção de muitos pesquisadores e extensionistas. Entre os estudos brasileiros com foco
no adoecimento mental, majoritariamente desenvolvidos em instituições públicas, a saúde mental dos
profissionais da saúde no enfrentamento da pandemia foi objeto de diversos estudos (Esperidião, Saidel, &
Rodrigues, 2020; Helioterio et al., 2020; Moreira et al. 2020; Silva, Machado, Oliveira, & Ribeiro, 2020; Teixeira
et al., 2020). Diversas populações também receberam atenção. Entre as populações perquiridas, discentes
(Araújo-Jorge et al., 2020; Ariño & Bardagi, 2018; Gundim et al., 2021; Rodrigues, Cardoso, Peres, & Marques,
2020; Teixeira & Dahl, 2020) e docentes (Bastos et al., 2020; Pachiega & Milani, 2020; Ribeiro, Dalri, & Martins,
2020; Silva, Estrela, Lima, & Abreu, 2020).
Neste cenário pandêmico, e desconhecido, diversos estudos foram publicados no formato de relatos de
experiências em periódicos nacionais e internacionais. Nas principais bases indexadoras, a associação dos
descritores “Covid” e “relato de experiência” ou experience report”, através do operador booleano and”,
produz um quantitativo expressivo de resultados. Muitas das experiências relatadas perscrutam, com a
imposição do formato virtual de ensino, desdobramentos produzidos pelo enfrentamento da pandemia, como o
adoecimento mental, na educação (Bastos et al., 2020; Magalhães et al., 2020; Morais Neto et al., 2020).
A obscuridade da situação não permite perspectivar o que será o mundo pós-pandemia. A pandemia da Covid-
19, diferentemente de muitas ameaças não-humanas, ainda não possui conhecimentos congruentes com a
realidade que possibilitem seu controle em níveis satisfatórios. Com efeito, relatos de experiências, bem-
sucedidas ou não, além de necessários, produzem aumento do conhecimento armazenado na forma de um
fundo social de conhecimento.
O presente relato de experiência caracteriza-se como documental. O corpus de pesquisa foi composto por
publicações realizadas na página do organizador da atividade no Facebook. Na análise foi utilizada a técnica da
análise de conteúdo. O objetivo proposto foi o de analisar uma atividade extensionista voltada para a saúde
mental da comunidade da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a Rinha UTFPR, desenvolvida em período
de isolamento social. Na literatura não foram encontrados relatos de atividades extensionistas similares.
2. Relato de experiencia
A experiência relatada aconteceu nas redes sociais e abrangeu, inicialmente, a comunidade da UTFPR. A UTFPR
é uma universidade pública federal, a única tecnológica do Brasil, com sede em Curitiba, Paraná. Além da sede
centenária, composta por três campi, a universidade m, em cidades situadas em todas as regiões do Estado do
Paraná, 12 campi fora de sede criados entre 1992 e 2013. A UTFPR é a universidade federal brasileira com maior
número de campi fora de sede. Com 33.539 alunos, 2.495 professores efetivos e 1.083 técnicos administrativos
(Tabela 1), a UTFPR é a instituição de ensino superior pública brasileira que têm o maior quantitativo de cursos
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na área tecnológica e a maior oferta vagas entre a universidades públicas brasileiras nas áreas das engenherias
(Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2020a).
Tabela 1
Número de alunos e de servidores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2019
Campus
Alunos
Servidores
Graduação
Pós-
Graduação
Total
Docentes
TA
Total
Apucarana
1.509
12
1.521
148
62
210
Campo Mourão
1.769
122
2.034
158
77
235
Cornélio Procópio
2.731
202
2.933
196
86
282
Curitiba
8.023
1.758
10.047
752
210
962
Dois Vizinhos
1.652
101
1.753
143
61
204
Francisco Beltrão
867
45
912
84
46
130
Guarapuava
978
978
64
40
104
Londrina
1.972
297
2.269
159
68
227
Medianeira
1.879
184
2.063
155
86
241
Pato Branco
3.047
548
3.695
278
86
364
Ponta Grossa
2.928
447
3.375
188
81
269
Santa Helena
397
13
410
53
147
200
Toledo
1.470
79
1.549
117
33
150
Fonte: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2020a).
Nota: TA: Técnico administrativo.
Do total de alunos, 70,04% (23.492) estudam em campi fora de sede. O ingresso dos estudantes na UTFPR ocorre
integralmente via Sistema de Seleção Unificada (SISU), sistema informatizado do Ministério da Educação (MEC).
Com o processo, o número de ingressantes com residência fora da região ambrangida pelos campi é significativo,
principalmente em cidades menores. É possível, em função do número de alunos, classificar os campi
conformedados apresentados na Tabela 2.
Tabela 2
Porte dos campi da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em função do número de alunos 2019
Porte
Campus
Pequeno (até 500 alunos)
Santa Helena
Pequeno-médio (entre 500 e 1.000 alunos)
Francisco Beltrão e Guarapuava
Médio (entre 1.000 e 2.500 alunos)
Apucarana, Campo Mourão, Dois Vizinhos, Londrina,
Medianeira e Toledo
Médio-Grande (entre 2.500 e 5.000 alunos)
Cornélio Procópio, Pato Branco e Ponta Grossa
Grande (mais de 5.000 alunos)
Curitiba
Fonte: Autoria própria.
Considerando o número de habitantes das cidades em que estão alocados os campi, tem-se o resultado descrito
na Tabela 3.
Tabela 3
Número estimado de habitantes das cidades com campi da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 2020
Habitantes
Cidades
Entre 20.000 e 50.000
Dois Vizinhos, Santa Helena, Cornélio Procópio e Medianeira
Entre 50.000 e 100.000
Campo Mourão, Francisco Beltrão e Pato Branco
Entre 100.000 e 500.000
Apucarana, Guarapuava, Ponta Grossa e Toledo
Mais de 500.000
Londrina e Curitiba
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2021).
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A UTFPR foi, ao lado da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a primeira instituição de ensino do Estado do
Paraná a suspender suas atividades em função da pandemia da Covid-19. O comunicado oficial da suspensão por
tempo indeterminado aconteceu em 30 de março de 2020 (Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2020b).
A Rinha UTFPR foi uma atividade com características extensionistas que aconteceu depois da suspensão das
aulas. Utilizando uma rede social, o Facebook, a Rinha UTFPR, uma disputa virtual entre os campi da UTFPR, teve
sua inspiração na Rinha das Universidades Públicas do Brasil.
A Rinha das Universidades Públicas do Brasil aconteceu, pela primeira vez, em 2019, num grupo fechado do
Facebook, o Dedo na RU e gritaria. A disputa foi proposta, inicialmente, através de um perfil fake (Heitor
Mulequiinn) em uma publicação feita no grupo do Facebook da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Esta publicação propôs uma disputa entre duas universidades localizadas no Estado de São Paulo. Os
universitários foram estimulados a votarem, através de reações em uma publicação, na universidade de sua
preferência. Em poucos dias, a brincadeira se alastrou, principalmente entre estudantes, mas não apenas estes,
nas principais universidades públicas brasileiras.
Com a popularização de competições análogas em diferentes estados brasileiros, os universitários decidiram
criar, ainda em 2019, uma página pública no Facebook Rinha das Universidades Públicas do Brasil para a
realização de uma disputa nacional.
Devido ao grande acesso e por se tratar de uma página pública, muitas denúncias foram relatadas, e o Facebook
decidiu retirá-la do ar. Sem a possibilidade de utilização da página, os administradores da disputa criaram um
grupo fechado para as competições: Dedo na RU e gritaria. Neste grupo foi finalizada a primeira edição e
realizada a segunda da disputa. Os confrontos são marcados por memes, mensagens, fotos e publicações para
angariar reações (votos).
Para as disputas, realizadas em 2019 e 2020, não foram realizadas inscrições, não havia previsão de premiação
e as regras eram em pequeno número e muito simples. As universidades participantes, inseridas
compulsoriamente, enfrentaram-se num torneio disputado no sistema de eliminatória simples. Os confrontos,
determinados por sorteio antes do início das disputas, aconteciam diariamente e sempre envolvia duas
universidades. Previamente era divulgada uma reação para cada uma das universidades envolvidas no confronto.
Neste, a reação deveria ser feita na publicação disponibilizada no grupo Dedo na Ru e gritaria. O maior número
de reações determinava a universidade que permanecia na disputa.
Encerrada a primeira disputa, o grupo Dedo na Ru e gritaria contava com mais de 100.000 membros. As
publicações obtiveram em média 20.000 reações e 8.000 comentários cada, sendo que na final o número de
reações superou 100.000 reações. Nesta edição, a UTFPR disputou quatro confrontos, sendo eliminada na
semifinal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), que acabou como campeã da disputa.
A segunda edição da Rinha das Universidades Públicas do Brasil, apesar de produzir mobilização importante, não
teve a mesma repercussão da primeira edição. As reações foram em média de 10.000 por confronto e a final foi
disputada entre a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e a Universidade Federal do
Paraná (UFPR). Na final, com menos de 20.000 reações no total, a Unesp foi a vencedora. A UTFPR, nesta edição,
também chegou na semifinal, sendo derrotada pela Unesp.
Ao final das duas edições da Rinha o grupo continuou ativo e passou a ser um espaço de comunicação,
publicações de ajuda a alunos calouros de uma mesma universidade, curiosidades, notícias e entretenimento
entre os universitários de todo o país.
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A realização da Rinha UTFPR aconteceu de forma não planejada. Na página pessoal do reitor foi postado, em 1
de abril, mensagem com uma maquete do Campus Pato Branco construída por alguns alunos do campus. O reitor
repostou no Story de sua página pessoal no Instagram (2020) uma das imagens recebidas (Figura 1).
Figura 1
Maquetes publicadas antes da Rinha UTFPR
Fonte: Página pessoal do autor no Facebook e Instagram (2020).
A reação foi imediata. Os alunos do Campus Ponta Grossa, usando as redes sociais, informaram que também
estavam desenvolvendo uma maquete. Em paralelo, alunos de outros campi informaram através das redes
sociais que montariam maquetes.
Tendo em vista o momento extremamente complexo vivenciado com a suspensão das aulas e o isolamento social
e pensando na saúde mental da comunidade da UTFPR, em 6 de abril, através de vídeo publicado no Facebook
(2020) e no Instagram (2020), foi lançado o desafio dos campi apresentarem suas maquetes digitais para uma
disputa. A proposta tinha congruência com a ideia de uma universidade tecnológica. Foi estabelecido um prazo
curto pela complexidade demandada para o desenvolvimento de uma maquete digital, uma semana, e lançada
a ideia da Rinha. Dos 13 campi da UTFPR, 12 apresentaram suas maquetes (Figura 2).
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Figura 2
Exemplos das maquetes apresentadas para a disputa da Rinha UTFPR
Fonte: Página pessoal do autor no Facebook (2020).
Nota: Da esquerda para a direita e de cima para baixo, maquetes dos campi: Apucarana, Campo
Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina,
Medianeira, Pato Branco, Ponta Grossa e Santa Helena.
Recebida as maquetes, foi estabelecido o sistema de disputa e as regras, realizado o sorteio dos confrontos e
apresentado o cronograma em outro vídeo disponibilizado nas redes sociais. A disputa proposta, em linhas
gerais, aconteceu nos mesmos moldes da Rinha das Universidades Públicas do Brasil. A principal diferença entre
os eventos foi a existência uma inscrição informal para a disputa, com a submissão de maquetes digitais. Não
ocorreu a exigência de nenhum software específico para a produção das mesmas. Um campus, o Campus Toledo,
não fez a submissão, 11 campi desenvolveram no programa Minecraft e um campus utilizou o software ArchiCad.
Foram aceitas novas maquetes durante a realização da Rinha.
Os confrontos iniciavam 19h, seguindo a sequência estabelecida pelo sorteio (Figura 3), com a publicação de
duas maquetes digitais na página pessoal do Reitor da UTFPR, e se encerravam as 17h do dia seguinte, com
exceção da final que se estendeu até as 21h. O vencedor do confronto era o campus que recebesse o maior
número de reações (Curtir, Amei, Força, Haha, Uau, Triste e Grr). O Instagram (2020) foi utilizado, em paralelo,
para divulgação e para incentivar a participação das comunidades abrangidas pelos campi, mas não apenas estas.
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Figura 3
Chave da Rinha UTFPR
Fonte: Página pessoal do autor no Facebook (2020).
A Rinha UTFPR teve início em 13 de abril e foi encerrada em 24 de abril de 2020. Os resultados dos confrontos
estão descritos na Tabela 4.
Tabela 4
Resultados dos confrontos da Rinha UTFPR
Disputa
Comentários
Pessoas alcançadas
(engajamento)
Compartilhamentos
Reações totais
Campo Mourão
144
13.813 (6.435)
68
1.237
Curitiba
44
7.193 (2.345)
24
504
Londrina
62
13.212 (4.509)
40
927
Francisco Beltrão
4
4.391 (896)
12
267
Santa Helena
21
6.126 (1.296)
19
312
Medianeira
132
18.922 (6.921)
118
1.282
Dois Vizinhos
277
22.728 (7.056)
103
2.068
Cornélio Procópio
139
18.722 (8.041)
104
1.939
Apucarana
284
20.216 (5.623)
124
1.514
Campo Mourão
273
11.739 (4.588)
58
1.533
Guarapuava
119
16.578 (4.297)
78
1.133
Londrina
134
12.105 (4.298)
84
1.165
Ponta Grossa
126
25.636 (8.912)
142
2.323
Medianeira
199
25.338 (5.435)
104
1.522
Pato Branco
316
44.422 (11.710)
168
2.709
Dois Vizinhos
379
26.490 (7.807)
117
2.829
Londrina
159
11.437 (3.317)
61
1.279
Campo Mourão
252
9.083 (3.229)
39
1.229
Dois Vizinhos
1.011
44.945 (13.172)
287
4.783
Ponta Grossa
719
33.744 (13.844)
245
4.625
Campo Mourão
92
5.240 (1.080)
8
500
Ponta Grossa
38
7.963 (2.177)
16
825
Dois Vizinhos
384
26.295 (7.296)
158
3.223
Londrina
217
19.893 (5.187)
127
2.113
Total (média)
5.525 (230,21)
446.231 (18.593);
139.471 (5.811,29)
2.304 (96,00)
41.841 (1.743,38)
Fonte: Página pessoal do autor no Facebook (2020).
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Entre os 5.525 comentários exarados nas publicações, 5.311 foram vídeos, memes, figuras e emojis buscando
angariar reações nas publicações. Foram registrados, 214 comentários relativos à Rinha UTFPR, sendo 201
classificados como positivos e 13 negativos. Os comentários positivos, em linhas gerais, exaltavam a atividade
em multiplos aspectos. Alguns exemplos: “Disputa saudável neste momento de reflexões!!”; “Entretenimento
da quarentena...”; “Bonito de ver esse pessoal unido!”. Entre os comentários negativos, destaque para: “Eu acho
que essas competições devem ser adiadas porque não são todos que tem acesso a um computador e a Internet
para participar...”; “Uma competição como essa não se torna nenhum pouco saudável em meio a um ambiente
acadêmico, pois só gera rivalidade entre os 13 campus da UTFPR.”; e:
Venho parabeniza-lo pela iniciativa de apoiar e ampliar a disputa por meio de Minecraft, levando os
campus a interagirem criativamente, e parte da comunidade acadêmica a ocupar seu tempo com algo
que traz o sentido de pertencer. A interação com a tarefa e a interação dos participantes entre si, bem
como com a Universidade, é terapia pelo lúdico e pela socialização. Queria te pedir uma coisa, [...] o
nome ‘rinha’ não combina com o espírito de ‘saudável’. Seria possível não chamar assim? [...] A palavra
traz energia forte e, aos mais sensíveis, mexe com algo ruim. [...]. Imaginar que os campus se degladiam
até a morte em rinha (que é o conceito), não seria o que um pai amoroso gostaria para seus filhos.
Quero, contudo parabenizá-lo novamente. Este tipo de atividade é grandemente valiosa para todos e,
competições em si, enquanto lúdicas e como desafios que veem o outro como parâmetro para a própria
autossuperação, é muito salutar! Grata pelo seu espírito esportivo e curiosa pra ver o resultado de
‘onde leva a força coletiva’, grande lição pra esta época!
Nas disputas foram alcançadas 446.231 pessoas. Considerando que a disputa aconteceu em uma página pessoal,
o número pode ser classificado como extremamente significativo. O número de engamentos, compartilhame
ntos
e reações, em decorrência das pessoas alcançadas, também foram extremamente significativos. Na Tabela 5 são
apresentadas as médias de reações de cada campi participante da disputa.
Tabela 5
Reações por campi participante da Rinha UTFPR
Campus
Rodadas disputadas
Total de reações
Média de reações
Apucarana
1
1.514
1.514,00
Campo Mourão
4
4.499
1.124,75
Cornélio Procópio
1
1.939
1.939,00
Curitiba
1
504
504,00
Dois Vizinhos
4
12.903
3.226,00
Francisco Beltrão
1
267
267,00
Guarapuava
1
1.133
1.133,00
Londrina
4
5.484
1.371,00
Medianeira
2
2.804
1.402,00
Pato Branco
1
2.709
2.709,00
Ponta Grossa
3
7.773
2.591,00
Santa Helena
1
312
312,00
Fonte: Página pessoal do autor no Facebook (2020).
Uma variável importante nas disputas foi a participação dos diretores-gerais de cada campus. A participação, em
alguns casos, foi acompanhada do setor de comunicação do campus, e aconteceram principalmente nas redes
sociais. Em um caso específico, o de Dois Vizinhos, vencedor da Rinha UTFPR, a divulgação extrapolou os muros
do campus. Utilizando, por exemplo, as rádios do município, o campus mobilizou a comunidade para auxiliar na
disputa. Considerando o número de manifestações dos diretores-gerais nas redes sociais, tem-se o seguinte nível
de participação da gestão do campus (Quadro 1):
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Quadro 1
Nível de envolvimento da direção-geral dos campi na Rinha UTFPR
Envolvimento
Campus
Elevado
Dois Vizinhos, Londrina, Pato Branco e Ponta Grossa
Médio
Apucarana, Cornélio Procópio, Guarapuava e Medianeira
Baixo
Francisco Beltrão e Santa Helena
Nenhum
Campo Mourão, Curitiba e Toledo
Fonte: Página pessoal do autor no Facebook (2020).
Encerrada a disputa, a assessoria responsável pela comunicação e marketing no Brasil da empresa detentora dos
direitos do software Minecraft entrou em contato com o organizador da atividade. Na reunião foram solicitadas
maiores detalhes da disputa que, segundo a assessoria, foi a maior disputa em nível global utilizando o software.
Adicionalmente, foi aventada a doação de algumas placas de vídeo de última geração gratuitas para a UTFPR.
Outras manifestações importantes ocorreram nas redes sociais. Uma delas, após o encerramento da rinha, foi
feita pelo Diretor-Geral do Campus Dois Vizinhos. Na manifestação foi destacada a importância da atividade na
ocupação do tempo da comunidade no difícil período pandêmico e a construção de elevado espírito de união na
comunidade do campus.
3. Discussão
A atividade proposta, de caráter lúdico, apresentou alto grau de atratividade. O principal motivo desta
atratividade, destacado em grande parte dos comentários, foi o sentimento de pertencimento ao campus. O
resultado é diferente do encontrado na Rinha das Universidades Públicas do Brasil, na qual os campi se uniram
em torno da instituição, a UTFPR. O envolvimento aconteceu de forma análoga com a conformação de uma bola
de neve, e extrapolou os muros dos campi. A Rinha UTFPR deixou evidente, pelas manifestações exaradas, que
a figura identitária se constrói no local. A imagem institucional que os indivíduos têm é a do campus em que o
mesmo pertence.
A natureza do desafio, construção de maquetes digitais, encontrou aderência em estudantes de uma
universidade que tem a maioria de seus cursos na área tecnológica. Quase todas as maquetes apresentadas
resultaram da formação de uma equipe de estudantes de determinado campus para a sua elaboração. É
importante destacar que a montagem de maquetes com elevada qualidade e quantidade de detalhes, como
ocorreu com a maioria das maquetes enviadas para a participação dos campi, exige domínio dos programas
utilizados para a elaboração.
A quase inexistência de regras, tornando a disputa muito simples, foi um dos fatores de sucesso da atividade. Ao
mesmo tempo, em função deste baixo nível normativo, aconteceram situações em que os organizadores tiveram
que mediar. A mediação gerava regras adicionais.
Apesar da proposta básica estar estruturada nas maquetes digitais, constatou-se que as mesmas não foram
relevantes nas disputas. A qualidade das maquetes, na maioria absoluta das manifestações, não foram
determinantes para o voto. Os participantes votavam em seu campus. Esta foi a essência da disputa.
O tamanho, o porte ou a cidade onde o campus está localizado não se mostraram determinantes para o resultado
dos confrontos, apesar de pequena predominânica dos maiores. O Campus Dois Vizinhos, vencedor da Rinha
UTFPR, é um campus médio na comparação com os demais. Dos 12 confrontos ocorridos, sete foram vencidos
pelo campus maior. Considerando o porte do campus, nos nove confrontos entre campus de porte distintos, em
cinco o maior venceu. Em relação ao porte da cidade, dos dez confrontos realizados entre cidades de porte
distintos, houve empate. Dos confrontos, a metade revelou extremo equilibrio. Em seis confrontos, a maior
diferença foi de 3,22% do total de votos. Com a atualização acontecendo na reação feita no Facebook, as disputas
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se tornavam mais intensas no final, sendo o vencedor conhecido nos últimos instantes. Estas disputas acirradas
trouxeram um número significativo de novos participantes. Tornou-se comum, por exemplo, a participação de
familiares dos apoiadores dos campi. Em função da página mostrar apenas uma casa decimal depois da vírgula
dos milhares, os organizadores que tinham acesso ao número exato de reações, iam atualizando os resultados
em tempo real.
O números alcançados foram surpreendentes, principalmente considerando a realização da atividade em uma
página pessoal. Foram alcançadas 446.231. Destas, 139.471 se engajaram na disputa e 41.841 curtiram as
publicações. Constou-se, de forma adicional, que quando um dos campus era eliminado da disputa, os alunos e
os servidores continuavam na brincadeira e se mobilizavam para apoiar outro campus de sua preferência.
Mesmo podendo generalizar, percebeu-se a tendência de regionalização no apoio.
Apesar dos comentários e dos compartilhamentos não serem contabilizados nas disputas, ambos eram de grande
importância para aumentar o número de reações, pois elevava o número de pessoas alcançadas e envolvimentos
por maior número de entrega da publicação aos usuários do Facebook. Tornou-se notória a construção de
estratégias por parte dos campus para vencer o confronto. As estratégias foram construídas com o uso da lógica
proporcionada pelo algorítmo de distribuição de mensagens do Facebook.
Entre os particpantes que fizeram comentários e compartilhamentos, a maioria era aluno. Mas, houve também
o engajamento de servidores da UTFPR e familiares. Em alguns casos, como do Campus Dois Vizinhos, a
comunidade foi trazida para a disputa.
Se o tamanho, o porte do campus ou da cidade não foram determinantes para os resultados, a participação do
diretor-geral do campus nas redes sociais mostrou-se determinante para o resultado final. Em 12 disputas,
quatro apresentaram nível de envolvimento do diretor-geral similar. Nas outras disputas com níveis distintos de
envolvimento, em sete o vencedor foi o campus com maior envolvimento do diretor-geral.
Em relação à questão da saúde metal, objetivo da atividade, considerando os comentários exarados em número
significativo, infere-se que os objetivos foram alcançados. Os resultados, também, mostraram-se convergentes
com estudos com conotação semelhante que indicavam paleativos para minizar riscos do isolamento social
(Brooks et al., 2020; Faro et al. 2020; Filgueiras & Stults-Kolehmainen, 2021; Gunnell et al., 2020; Tritany, Souza
Filho, & Mendonça, 2021). Avaliou-se a atividade como extremamente bem-sucedida.
4. Conclusões
A Rinha UTFPR atingiu os objetivos propostos na sua concepção. Durante a realização da atividade, a participação
foi extremamente significativa, envolvendo parcela importante da comunidade isolada pela pandemia.
A participação do diretor-geral do campus foi a variável mais relevante nos resultados dos confrontos e no
engajamento de sua comunidade. O fato da atividade ter sido realizada na página do Reitor foi determinante
para o difusão e a mobilização alcançada pela atividade.
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